terça-feira, 29 de setembro de 2009

Meus nonsenses

Dentro de mim há duas pessoas.
As duas falam simultaneamente.
Uma com quem me fala, outra com 'os espectadores' (ou expectadores, porque sempre somos os dois).

Sim, espectadores.
Já viu filme onde pausa-se a cena e a personagem narra a própria história com uma ótica totalmente diferente da que ela parece ter enquanto a cena se passa?
Não?? Já viu sim. Só não prestou atenção.

Bom, continuando (senão me disperso). Eu tenho em mim um narrador. Digo narrador pois acho que é homem mesmo, tamanho pragmatismo e ironia com que vê as coisas.
Enquanto a Marcela se mete em situações ridículas, inacreditáveis e totalmente sofríveis, o Marcelo, narrador, está lá, sádico, cruel, com a mão na barriga de tanto rir, do tipo 'e ela vai de novo, se atolar até o último fio de cabelo! O final: você decide!!' ou então 'lá vai ela! lá vai ela cobrar o pênalti e UUUUUH! Pra fooooora!!'

Fato é que Marcelo é meu amortecedor. Quando eu vou dar uma de mulherzinha e começar a chorar, Marcelo já chega relativizado as coisas e fazendo a piada mais sensacional do mundo. O ídolo dele é o tempo. Ele joga todas as cartas nele. Gosto do Marcelo... Ele é o cara.

Às vezes, meu amigo, você conversa com o Marcelo. Ele costuma chutar a cabeça da Marcela. Ela fica meio assim, zonza, no canto, e só ele brilha! Arrasa e bate cabelo (estou suspeitando que o Marcelo é gay...)!

Então, se me ouvir fazer piada em momentos totalmente críticos, rir sozinha ou se eu te der uma tirada homérica, é ele. A Marcela tá dormindo, coitada, tão bobinha...

Vamos dormir agora, nós dois.

Quem escreve é a Marcela, claro, o Marcelo está dizendo 'putz grila! que perda de tempo danada esse negócio de escrever no blog! Ninguém lê mesmo'... e emendando com a piada da chamada d'Os Nomais: 'Putz grila! Não vacila! ahahahahahaha'

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