segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A Cláudia explica.

Meus dedos inquietos não param de pensar
No porquê desse gosto em me fazer sofrer.
Testo minha própria força,
Pra me convencer que sou mulher maravilha.

Não temo, não penso, não mordo e nem morro.

Às segundas, tiro a fantasia.
Dirijo de óculos escuros.
Falo pouco e penso muito.

Essa tal de análise acaba comigo.

Aos olhos verdes que me vêem de costas.
Credo!

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