domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sobre perder, de novo

Minha morte sempre volta
Me vigia do canto.

Às vezes ela se levanta
E no seu manto ela leva
Num golpe de martelo
Toda a luz que me cerca.

Ela, promotora,
Ao me algemar mais uma fez no passado,
Sussurra sobre escolhas e consequências.

Eu, eterna ré,
Abaixo a cabeça e aceito o golpe.
Eu sei, ela nunca se cansa.




"A morte é limpa.
Cruel, mas limpa."
(Henriqueta Lisboa)

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