Quando a gente ganha um livro novo, depois de ler, é preciso encontrar um lugar pra ele na estante.
Nem sempre é obvio.
Não é tarefa simples distinguir o romance da aventura, o humor da tragécia, as crônicas dos contos.
Às vezes ele fica, assim... mal encaixado.
Aí, a missão passar a ser reavaliar a história e percebê-la de outro jeito.
Uma vez encontrado o lugar, é um alívio saber que a estante está organizada e que, sempre que for preciso e, sempre que lembrado, é alí que ele vai estar.
Há algum tempo eu ganhei um livro enorme, que me pareceu ser várias coisas.
Romance, aventura, tragédia, estudo de caso, fábula...
Nessa confusão, ele ficou sobre a mesa, um tempo.
Depois, no chão, onde larguei e prometi que nunca mais o leria.
Mas, como diz o outro 'se você não gostou, é porque não entendeu direito'.
Então eu fui. Reli.
Agora, ele já tem lugar.
É livro de cabeceira.
Igual ao da anja e ao da menina-sol.
Todo dia leio um pouquinho.
Cada dia eu gosto mais.
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