Um dia desses, um me disse não existir amor. Existir paixão, apenas, e que amor é invenção dos acomodados.
Nesse mesmo dia, outro me disse já tê-lo descoberto. Já conhecer sua cara.
Que prepotência, a deles.
Eu acredito nele. Sempre e muito. Sem face alguma e, ao mesmo tempo, tantas.
Nele como o bom em mim. Como o que ofereço e mostro.
Sorriso, olhar, mãos dadas, chá na varanda, foto. Mangas verdes que adoço.
Data no quadro, colo e beijinho.
Com elas, com eles, com todos.
Ele muda, pois muda o que ofereço.
Fortaleza, dor, alegria, saudade, raiva, amizade, paixão, tesão, perdão.
Mas permanece. Com a cara que eu der.
Em mim e por mim.
Pra elas. Pra eles. Pra todos.
(e não há razões pra terminar)
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