A porta bateu atrás do outro.
Ele ficou sozinho, nu e encolhido, na sala vazia com a luz recém-apagada.
Chorou.
Parou.
Levantou-se.
Acendeu a luz.
Havia a estante, o livro novo, no chão, e as roupas antigas.
Queria as coloridas, mas tinham levado embora.
Deixaram só o bege.
Fez pirraça.
Vestiu.
Sorriu com um certo esforço.
Deixou o livro no chão
E foi brincar.
De repente, o bonito ficou feio.
E ele não quer ler mais, não.
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Ela chegou em casa e limpou o rosto. Fica feio quando a lágrima derrama o lápis de olho. Deixou a roupa de sair na cadeira ao lado da cama e vestiu-se para dormir. Fazia frio, por fora e por dentro. Ela jurou que não choraria mais. Mas tem dia que dói e o que a gente pode fazer? Soprou o ar e pensou, "vai sarar".
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É assim que a gente reza pra dor acabar.