domingo, 9 de maio de 2010

Sobre dias bons

Hoje, eu dormi até acordar. Acordei ao lado do benzinho, com abraço e bobagem. Tinha pão de queijo e queijo (repare na ênfase no queijo) pro café. Não estava nem frio, nem calor, e o céu tava num azul de dar medo.
Na casa da dindinha, recheei canudos com doce de leite junto com as duas coisas mais lindas do mundo, falando de universidades, interior de Minas e saudades. Melamos os cabos das colheres, as mãos e os cabelos. Tomei vinho com minha mamãe-melhor-amiga e descobri uma manga com o formato exato de um coração humano (coisas que só se descobre quando há tempo de olhar para a fruteira). Almocei churrasco do dindo, tirei as botas e pus os pés pra cima. Me ligou um amigo-irmão. O amigo-irmão chegou pra me contar a vida. Tomei mais e mais vinho, e cerveja, e vinho de novo. Brinquei de lutinha com o dindo. Perdi (sempre perco). Olhei a chuva. Cansei. Vim pra casa (vizinha). Mamãe me trouxe um pote de sorvete de flocos enquanto eu escrevia.
Só vai faltar dormir com o benzinho de novo, mas aí fica a saudade pra semana que vem.


Mas LOUCO é quem me diz que não é feliz!

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